Militares da Capitania dos Portos pegam carona com deputada após acidente em estrada no interior do MA

Por muito pouco um acidente ocorrido no km 414 da BR-316, no município de Alto Alegre do Maranhão, envolvendo cinco militares da Capitania dos Portos em São Luís não terminou em uma tragédia. O incidente aconteceu no domingo, dia 09 deste mês de junho e embora sem gravidade, um militar da Marinha do Brasil ficou ferido.
Os militares da Capitania dos Portos em São Luís estavam voltando de uma missão no município de Barra do Corda em uma caminhonete Chevrolet S10, cor branca, cujo os pneus não estavam em bom estado de conservação, conforme relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF) o qual o Blog do Adriano Amorim teve acesso.
No km 414 da BR-316, no município de Alto Alegre do MA, um dos pneus traseiro estourou, o veículo girou no acostamento do sentido oposto, colidiu com a traseira em um barranco, girou novamente e bateu de novo em outro barranco. Um dos militares, de 32 anos, ficou ferido e foi levado para o hospital Regional de Peritoró.
Nesse acidente pelo menos três fatos chamam especial atenção…
O primeiro é que o motorista, 1º Tenente Delavor, é exatamente o Encarregado da Divisão de Viatura da Capitania dos Portos, portanto, ele sabia – ou deveria saber, que os pneus do veículo Chevrolet S10 não estavam em bom estado para fazer viagens longas.
O segundo fato intrigante é que um dos grandes ensinamentos da Marinha do Brasil alerta para “não abandonar o barco”. Contudo, o motorista e outro militar, deixaram os outros três colegas de fardas para trás e seguiram rumo a São Luís de carona com a deputada federal Amanda Gentil (PP) que passou pelo local pouco após o acidente.
E para completar, outra “curiosidade” desse caso é que passadas mais de duas semanas do acidente, até agora a Capitania dos Portos nada falou sobre o assunto, sequer uma nota pública foi emitida. Em outras circunstâncias e, por assuntos bem menos, a rígida instituição já tinha aberto uma abertura de sindicância e/ou um IPM – Inquérito Policial Militar.
Ora, como um militar que estava no volante não espera a PRF para fazer a perícia no veículo?
Talvez, se no acidente estivem apenas praças, a sindicância provavelmente já teria sido aberta…